Casos do dia a dia!

Eu gosto muito de escrever, mas às vezes falta tempo. Mas hoje tirei alguns minutos pra contar aquelas bobeiras do dia a dia que nos fazem rir, pensar, chorar...
Há algum tempo estou sem carro e convivendo com a rotina de ônibus e vans. Posso falar? Tirando o calor dessa cidade é bem divertido, acontece cada coisa. Esses dias postei sobre minha companheira de ponto de ônibus pessimista. Hoje vou contar da saga da van lotada e eu com as sacolas de compra.
O expediente acabou e eu fui auxiliar uma cliente particular no Cartório. Ao sair de lá passei no supermercado para comprar algumas coisas que faltavam em casa e sai de lá direto para o ponto da van. Eu literalmente estava do outro lado da cidade, seria uma saga chegar em casa.
A primeira missão foi conseguir uma van. Todas estavam abarrotadas, saindo terráqueos (como diria Pe. Fábio de Melo) pelas janelas. Na quarta van decidi entrar de qualquer jeito, cheio de sacolas do supermercado, a mochila pesada do trabalho. A moça a minha esquerda ficou irritadíssima, não queria ninguém mais na van. Já a senhora da direita, um amor de pessoa, educada e fazendo o impossível pra todo mundo entrar. Era aquele tipo de pessoa que trabalhou o dia todo, estava muito cansada, mas ainda tinha um sorriso no fim do dia. 
E seguimos pela 28 de março, desde o seu início no encontro com a Av. Alberto Torres; os campistas saberão a distância que me refiro. Uns bons trechos a frente vagou um lugar na frente eu sentar. Mas antes disso, Uma sacola de compra já havia rasgado a alça, minha mochila estava aberta e as coisas começaram a cair, o celular tocou, minha carteira caiu no chão espalhando moedas pela rua e minha coluna destruída por causa da posição pra caber todo mundo (parecia aquele fusquinha de circo, hehehe). 
Mas enfim, cheguei ao banco da frente da van. Ah!!! Que sensação de vitória, parecia que tinha acertado os números da loteria, hahaha! Quando me sentei, as sacolas de compra ficaram entre meus pés e da companheira que estava ao meu lado. Recebi um olhar fatal, pensei: lá vem confusão. Logo fui corrigir o problema e me desculpei. E para minha surpresa, a senhora abriu um largo sorriso e disse que não a incomodava. Ela sorriu e viemos conversando até o meu ponto.
Cheguei ao meu ponto, desci. Continuei o retorno a casa agora no trecho de caminhada, alguns bons quarteirões, mas rindo e pensando no que havia acontecido e nos trabalhos a fazer hoje ainda. 
Não sei, mas estes fatos do dia a dia chamam minha atenção. E cada coisa simples que acontece consigo ver como a vida é sempre tão inspiradora pra quem se abre pra ela. As lições que tirei? Nem sempre estamos em nosso melhor dia, mas sempre podemos ser educados e tratar ao próximo com respeito.

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